Casa dos Migueis: a sua história começa em 1927, mas já havia uma ligação a estas vinhas e ao seu cultivo muitas décadas antes.
Em 1989 iniciou-se a reestruturação das vinhas, com castas nobres da região, o que a elevou ao patamar de produtora de vinhos de excelência.
Dos 7,50 hectares da propriedade, numa única parcela, cerca de 60% estão plantados com castas brancas, como o Viosinho, Rabigato, Fernão Pires, Gouveio, Malvasia Fina, Sercial e Códega do Larinho. Nas castas tintas, a aposta foi feita na Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinta Amarela, Sousão e Tinta Barroca, com idades compreendidas entre os 5 e os 25 anos.
A qualidade das uvas deve-se à localização e exposição das vinhas e aos solos onde estão plantadas, juntando a estas características o clima com condições específicas que caracterizam a região do Douro.
Da vinha ao copo, as uvas e os vinhos passam pelos processos de vindima manual, pisa a pé, fermentação em cubas e depósitos de inox, estágio em barricas de carvalho e em garrafas, obtendo-se assim os vinhos Casa dos Migueis e Tintoreto.
Pedro Lopes Silva
Da vinha ao copo, as uvas e os vinhos passam por processos de vindima manual, pisa a pé, fermentação em cubas e depósitos de inox, estágio em barricas de carvalho e em garrafas, obtendo-se assim os vinhos Casa dos Migueis e Tintoreto.
As Vinhas
A Região Demarcada do Douro (RDD) estende-se ao longo do rio Douro e seus afluentes, numa área de cerca de 250.000 hectares, entre Barqueiros e Barca d’Alva. Esta região tem origem na delimitação territorial de 1756, data da primeira demarcação das “Vinhas do Alto Douro”, que definiu a nível mundial o primeiro modelo institucional de organização de uma região vinícola. Originalmente criada para regular a produção do vinho generoso a que chamamos “vinho do Porto”, a RDD circunscreve hoje a Denominação de Origem Controlada dos vinhos do Porto e do Douro.
